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segunda-feira, 15 de março de 2010

Censura 35 anos depois!?

Se não estivemos muito distraídos nos últimos tempos, facilmente nos apercebemos que veio à "baila" um suposto caso de censura que se enquadra no nosso blog e do qual vamos fazer referência.
Fomos confrontados recentemente com um novo caso de censura em Portugal, depois de Manuela Moura Guedes ter sido desviada do cargo de pivot que exercia no "Jornal de Sexta", surge agora o nome de Mário Crespo como "um dos problemas a resolver", na lista onde também consta o nome do professor Medina Carreira que é como todos sabemos, a consciência deste país. Parece afinal que os problemas reais do país não podem ser divulgados, preferindo-se portanto a ocultação da verdade aos Portugueses tornando-se cada vez mais evidente a pressão política nos meios de comunicação social.
A censura não tinha terminado no 25 de Abril de 1974? Este suposto escândalo leva-nos a pensar se a censura algum dia terminou e se não esteve sempre presente mas camuflada. É inadmissível o que se descobriu e impensável na actualidade, mas pelos vistos a censura ainda existe nos meios de comunicação em Portugal e actua em alvos bem delimitados. Isto pode induzir-nos a imaginar se ao longo destes anos muitas verdades e acontecimentos não foram censurados e impedidos de chegar à praça pública.
Será que de umas vez por todas se vai acabar com este fenómeno ou será que o que se descobriu foi só uma gota de água num oceano? Vamos esperar e seguir com atenção os próximos desenvolvimentos.

Cumprimentos,
Grupo C6

segunda-feira, 8 de março de 2010

Influência sobre a moda

O jovem de hoje é aquilo que os media sempre idealizaram, ou seja, tem de estar dentro de uma das formas criadas pela indústria cultural para ser considerado normal. E os media têm um papel fundamental, pois, através da propaganda e do marketing, impõe diversos ideais e fazem disso uma falsa oportunidade para ele "ser feliz".

Para ser valorizado, o jovem tem de estar na última moda, ter um corpo atlético e ser aceito na turma. Se ele não tem os ténis da moda, não é bem parecido e não é introvertido, é simplesmente deixado de lado, esquecido. Parece que, para ele se sentir incluído, precisa de ter certo poder de compra para consumir, para que percebam sua existência, como se isso fosse uma senha de reconhecimento.

Com o poder de influência que os media possuem, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm a sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria para quem vender os seus produtos. Para ser um bom consumidor, precisa de estar aberto às influências, por isso, é o alvo perfeito do consumismo.

A que ponto chegámos? Numa fase da humanidade em que se diz existir a liberdade de escolha, os media manipulam a mente dos jovens para que estes comprem o produto do anunciante que pagar mais. E vai mais além, tornando isso uma regra, um código de conduta e inclusão. Deve-se mostrar à juventude que não precisa de tudo o que é anunciado e fazê-la perceber que a inclusão num grupo não deve depender da moda e sim dos seus gostos e ideias.

Cumprimentos,
Grupo C6

segunda-feira, 1 de março de 2010